Fiz o que ele mandou, tirei a túnica e a calcinha e deitei-me
no chão. Depois de uma eternidade, finalmente ele disse;
-Abra as
pernas! –ordenou. Obedeci. –Não assim! Dobrando os joelhos. –Oh! Meu Deus!
–Feche os olhos.
Antes de fechar
os olhos, senti-o aproximar-se e ajoelhar-se entre minhas pernas. Senti-o
tocar-me com um dedo. Retrai-me.
-Shhhhh!
Relaxe! Você é tão linda! E já está bem prontinha pra mim. –provocou-me com seu
dedo um pouco mais, deixando-me louca por ele, querendo-o insanamente,
levando-me bem perto, fazendo-me implorar por mais.
-Quer dizer
que você já está em oração? –disse sorrindo. Então abriu mais minhas pernas e
colocou-se em cima de mim. Prendeu minhas mãos acima da cabeça e beijou-me o
pescoço.
-Agora que é minha, posso tirar sua
virgindade. 0abri os olhos ao ouvir aquilo. Céus ele estava fantasiando! Então
me prendeu com suas pernas e disse:
-Vire-se! – Ah! Minha Nossa!
Empurrou meu cabelo por cima da
cabeça, beijou minha nuca e foi descendo pela coluna. Suas mãos estavam na
minha cintura, apertando-a, distribuiu beijinhos e mordidas por ali enquanto
massageava minha bunda. Merda! Será que ele quer???? Levantou meus quadris,
deixando-me bem exposta, em seguida veio até o meu ouvido e disse com a voz rouca
de desejo:
-Entregue-se
Elise! Vou capturá-la e fodê-la de todas as formas possíveis. Só preciso que
você se entregue.
Lembrei
nessa hora das vezes que tentei satisfazer o Marcelo, em busca de um tipo
diferente de prazer, o que só me deixava bastante dolorida. Respirei fundo e
tentei enviar pro meu cérebro que era outro homem que estava ali, o Antony, que
estava derrubando todas as minhas barreiras, concedendo-me um prazer absoluto e
fazendo meu corpo reagir de uma forma que jamais pensei que fosse capaz.
Ele voltou
para as minhas nádegas, beijou-as. Tocou-me lá, espalhando toda a minha
lubrificação pelas entradas. –Oh! Que gostoso! Não pensei que fosse tão bom
assim! Ele faz tudo parecer delicioso. – senti sua língua passeando por ali, me
torturando muito, levando-me ao limite, fazendo-me implorar, até que seu pau
forçou a entrada na minha entrada tímida. Relaxei e abri-me para ele,
permitindo invadir e apossar-se de mais uma parte do meu corpo, que ora
mostrava-se frustrada e traumatizada. Minha mente girou! Tamanha era a
sensação. O desconforto foi substituído por algo inexplicável. Meu prazer foi
trabalhado com tanta intensidade por seus dedos, que fodiam minha borboletinha
e arrancavam de mim suspiros e gritinhos. Choraminguei quando cheguei ao ápice
gritando seu nome. Ele veio em seguida se derramando e estapeando minhas
nádegas, amaldiçoando-me.
-Antony, seu
cretino! Com força! –eu pedia.
-Maldita
seja mulher! O que tem nesse corpo que eu não consigo resistir. MERDA! AH
CACETE!
Saiu e mais
uma vez meu corpo sentiu-se abandonado. É quando ele está dentro de mim que me
sinto completa. É nessa hora que nos fundimos e nos tornamos um só ser.
Perfeitos. Ele me trouxe pro seu peito e abraçou-me. Ele ainda estava vestido.
A última coisa que me lembro foi o encontro dos nossos olhos e nossos sorrisos.
Apaguei.
*************
Em 1887...
-Ande!
Venha! Eu já mandei sair dessa carruagem.
-Papai, por
favor não faça isso! Eu imploro.
-Não seja
egoísta, pense em seus irmãos! Estamos morrendo de fome.
-Papai não!
–Mas ele arrancou-me pelos cabelos de dentro da carruagem.
Quando
saímos paramos diante de uma enorme casa e um homem baixinho, com uma enorme
pinta no queixo olhou-me e sorriu.
-Traga-a pra
dentro. A madame já vai recebe-los. –disse aquele homem asqueroso.
*********************
-Ora, ora!
Venha aqui minha menina. Deixe-me olhá-la. –disse aquela mulher gorda com um
decote que fazia seus seios quase pular para fora, sem contar nos lábio
vermelhos.
-Ah Mais é
muito linda! Essa pele! É virgem?
-Sim Madame.
Anne é donzela.
-Já sei pra
quem vou oferecê-la primeiro. Quanto o senhor pede?
-Dois mil
dólares.
-Dois mil
dólares? Tá louco?
-Com dois
mil dólares, sabe quantas eu compro? Acha que ela é melhor que as outras? Dou
Mil dólares porque gostei da coitadinha e sei que vou reaver rapidinho meu
investimento.
Meu olhou
pra mim e eu pensei que ele fosse desistir na última hora, mas...
-Desculpe
Madame. Eu aceito.
-Aramis!
Traga o dinheiro! Aqui está! Lembre-se: eu não o conheço e o senhor não é mais
seu pai. Ela agora pertence a mim.
Aramis, o
baixinho asqueroso, prendeu-me nos braços, enquanto meu pai retirava-se e
largava-me a minha própria sorte. Desmanchei-me em lágrimas de desespero.
-Papai!
Papai! Largue-me! Largue-me!
-Não chore
moça bonita! Aceite seu destino. Vou ensiná-la a ser uma boa cortesã!
-Não!
Largue-me!
-Lave-a e
peça para s criadas lavá-la, vesti-la e alimentá-la, deve estar faminta a pobre
coitada. Vou mandar uma correspondência pro Senhor Hill!
-Não!
Deixe-me ir. Eu lhe suplico, Madame! Deixe-me ir.
-Hahahaha!
Só depois que eu ganhar um bom dinheiro com essa sua carinha linda e esse seu
corpinho magro. Odeio todas vocês. Leve-a agora. Tire-a da minha frente!
Aquele
monstro aproveitou o momento e enquanto me tirava dali, passava a mão em minha
cintura, tocando meu rosto, meus seios.
-Pare! Não
toque em mim! Seu monstro asqueroso! Pare!
-Eu também
vou me divertir com você, pode ter certeza. Assim que o Senhor Hill cansar de
você e manda-la de volta pra cá. Eu faço isso com todas! Sua delícia. Vou
lamber sua pele toda e você vai ficar paradinha porque eu vou amarrá-la e
amordaça-la. Ninguém vai te salvar. Hahahahahah.
Tive uma
ânsia de vômito e quase não vomitei em suas mãos, mas aí lembrei que não tinha
comido nada. Desde ontem que não comia nada. Desmaiei. Quando acordei estava
nua em uma banheira, sendo lavada.
-Ah! A
princesa resolveu acordar! Dormiu bem gracinha? Quer comer agora?
-Acho que
ela vai querer usar a coroa de ouro também! –e as duas moças riram de mim. Sentia-me
fraca. Lavaram-me. Enxugaram-me. Escovaram meu cabelo e colocaram diante de mim
uma bandeja com frutas, queijos e um líquido vermelho. Comi que nem uma
mendiga. Nunca senti tanta fome na vida. Engasguei com o líquido.
-Ah! A
princesa não está acostumada com vinho. –e riram alto de mim.
********************
-Olá Senhor
Hill! Que prazer recebê-lo em Red Rose House.
-Poupe-me
Madame Pleur! Vamos ao que interessa.
-O senhor
vai gostar dessa. É o seu tipo.
-A senhora
disse o mesmo de todas as outras e eu estou cansado dessas moças choronas e
tristes. Estou desperdiçando meu dinheiro com todas elas.
-Mas quando
o senhor as devolve eu o reembolso, parceladamente é claro. Estou enganada?
-Não Madame,
a senhora não está! Temos um negócio. Traga-a de uma vez.
-Aramis! Vá
buscar o coelhinho assustado!- Riram os dois.
Aquele
monstro entrou no quarto e pegou-me pelo braço. Elas tinham dividido meu cabelo
ao meio e eles caiam sobre os ombros e costas, cobrindo as laterais do meu
rosto. Espalharam uma colônia também em mim. Assim quer entramos, a Madame
estava sentada fumando e havia um homem de costas que olhava pela janela. Meu
coração acelerou. Senti que ia desmaiar novamente. Quando olhei pra Madame ela
mandou um sinal que eu olhasse pra baixo.
-Saia
Aramis! –ela ordenou e o homem asqueroso pareceu não gostar da ideia de sair
naquele momento.
O homem
virou-se e ficou olhando pra mim. Percebi pelo movimento dos seus sapatos
finos, pois eu estava olhando pra eles. Ele aproximou-se e deu a volta ao meu
redor, parando novamente em minha frente. A Madame levantou-se e colocou-se por
trás de mim, desfez o laço que prendia a túnica em meu corpo nu e sem que eu ao
menos reagisse, jogou-a pra baixo, deixando-me completamente nua na frente
daquele homem. Meu peito subiu e eu comecei a respirar muito rápido. Corei. O
estranho pegou sua bengala e colocou-a em meu queixo levantando-o para
encará-lo.
Quando
nossos olhos encontraram-se, senti uma coisa muito estranha. Eu nunca havia o
visto antes. Achei que fosse um velhote tarado, mas ele era muito jovem e
tratava-se de um homem muito bonito, o mais lindo que já tinha visto na vida.
Seus olhos não esconderam a surpresa e ele perguntou:
-Como se
chama? –sua voz era forte, calma e sedutora.
-Ela se
chama...
-Eu
perguntei a ela Madame. –interrompeu-a.
-An... Anne,
Senhor! –minha voz soou fraca, tímida, irritavelmente baixa e demonstrava o
quão assustada encontrava-me.
-Qual o
preço, Madame?
-Dois mil
dólares! – arregalei meus olhos ao ouvir aquilo.
-Mas a senhora
cobrou mil do meu pai.
-Cale-se
insolente! Você não tem permissão pra falar.
-Senhor
Hill, entenda que posso conseguir muito mais com ela. Nós dois sabemos disso!
Mas, se o Senhor não gostar do preço, posso oferecê-la ao Sr. McFerry.
-É donzela?
–perguntou somente.
-Sim! O pai
garantiu que sim.
-Isso eu
verificarei pessoalmente! – e tirou uma grande quantidade de dinheiro do bolso
e entregou pra bruxa. –Tome! Vou ficar com ela!
Enquanto a
mulher contava o dinheiro ele vestiu minha túnica e levantou novamente meu
queixo para encará-lo e novamente mandou aquele olhar hipnotizante pra mim.
Pare já com isso Anne! Ele é um monstro igual a todos nessa casa! Ele vai
machucá-la, desonrá-la e abusar de você durante, sabe-se lá, quanto tempo! –eu
dizia a mim mesma, mas aquele rosto, aqueles olhos e mãos dizia-me muito mais
coisas.
-Pode
leva-la Sr. Hill! –disse a Madame.
-Não!
–gritei
**********************
Acordei
assustada olhando de um lado pra outro. Estávamos na cama.
-Elise, você
está bem?
-Antony? É
você? Onde estamos?
-Você teve
um pesadelo! –abriu os braços e chamou-me de volta para eles. Recuei. Ele
olhou-me estranho. Lembrei-me do lance da submissão e deitei-me em seus braços.
Ele abraçou-me.
-Shhhhhh!
Calma! Foi só um sonho ruim!
-Antony!
Antony! Eu, eu sonhei...
-Shhhhhh!
Não precisa me contar nada! Acalme-se primeiro.
-Você me
comprou!
-Não de
verdade Elise. Era só uma cena.
-Em meu
sonho, você me comprava de verdade.
-Isso ficou
em seu subconsciente!
-Não!
Parecia tão real!
Ele
abraçou-me mais forte e disse:
-Tá vendo
até nos sonhos você me pertence. Agora durma.
–e beijou-me nos lábios.
********************
Acordei
sentindo todo o seu calor em mim. Olhei pra cima e ele estava dormindo
profundamente. Sorri pra ele, agradecendo mais uma vez pela experiência. E o
melhor de tudo: eu não estava nada dolorida, nenhum pouco. Yeah! Vou fazer uma
surpresa pra ele. É isso aí! Vou trazer seu café na cama. Tratei do tomar um
banho rápido e colocar algo decente! Céus! Antony você tem cada ideia!
Entrei na
sala e coloquei Josh Stone no aparelho de som e fui pra cozinha. Jas estava lá
e estranhou minha empolgação. Peguei duas colheres de pau, dei-lhe uma e
improvisamos microfones com eles. Começamos a cantar a música e a dançar ao ritmo
soul, com a bela voz black da cantora.
-Isso
garota! Mostre-me que você tem sangue negro nesse seu traseiro magro. –dizia
ela. Rimos bastante enquanto preparávamos a bandeja do Sr. Hill.
Enquanto
dávamos um show à parte, Antony acompanhava tudo encostado à porta do corredor
que dava acesso aos quartos, com o cabelo bagunçado, vestido numa calça jeans:
fechada só no zíper e descalço. PUTA MERDA! Ele estava delicioso. Ele bateu
palmas pra nós.
-Terminaram
o showzinho? –sua cara não era a das melhores. Mas cara, confesso, era LINDO
DEMAIS.
-Antony,
desculpe, eu estava preparando seu café da manhã, com a Jas.
-Quem mandou
você sair da cama? –Merda. Ele estava sério demais.
-Eu...
-Shhhhhh!
Pro quarto! Agora!
Olhei pra
Jas e ela mandou aquele olhar: ACHO.MELHOR.VOCÊ.OBEDECER. Passei por ele, que
veio atrás de mim. Quando entramos no quarto, eu falei:
-Anty! Eu
sinto muito...
-Shhhhh! Eu
acordei com um puta tesão e você não estava aqui! Por que você adora me
provocar?
MERDA!
MERDA! MERDA!
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