domingo, 10 de novembro de 2013

Capítulo 18 – Un'emergenza d’amore

Após satisfazer meu Senhor que se encontrava com um enorme sorriso nos lábios, aprontando-se para o trabalho, virei-me pra ele e disse:
            -Vai ser sempre assim, Antony?
            -Não entendi!
            -Tipo: “eu acordei com um baita tesão e você não estava lá”... achei que fosse castigar-me.
            -Ah! Elise, isso foi apenas uma frase. Eu não estava bravo com você. A verdade é que eu adoro a cara de medo que você faz! –e riu. Que safado! –Recomendo que você tire esse seu traseiro delicioso e preguiçoso dessa cama e vá as compras. Lembre-se: pra onde vamos está fazendo frio. Matthew irá acompanhá-la. –e beijou-me um dos lábios que estavam em O.
            -Posso pelo menos saber pra onde vamos? O que será que você está aprontando hein?
            -Apronte-se! Vamos partir ainda hoje. –e saiu.
             **********
            Por volta das 17h, Antony chegou em casa.
            -Elise está pron...? –e parou ao ver-me vindo pelo corredor vestindo uma blusa vermelha com gola rolê, um jeans bem justo e botas de salto, cano alto. Eu tinha aproveitado e feito o cabelo e as unhas com um vermelho brilhante.
            -Pra onde vamos Antony? Quer me dizer!
            -Uau! Com você vestida desse jeito, eu acho que nós vamos já pra aquela cama. –e abraçou-me bem apertado e beijou-me apaixonadamente. Enquanto isso, a Jas passava pela gente e pigarreava.
            -Antony! –repreendi-o.
            -Se nosso voo não saísse daqui a pouco eu juro que te foderia agora mesmo, mas eu vou fazê-lo no avião. –e puxou-me pela mão. –Vamos.
            Que? No avião? Não! Parei bruscamente.
            -No avião? Acho que nós temos um tempinho, vem... –puxei-o de volta ao corredor.
            -Não mesmo! E perder a chance de baixar essas suas calças no banheiro e te comer com essas botas! Ah Elise, a espera é o preço que eu faço questão de pagar. –Ah Minha nossa! Tô ferrada com esse homem!
            -Nós podemos ser presos por atentado ao pudor Antony! Pelo amor de Deus! –implorei.
            -Nós seremos discretos! Você só precisa gritar não muito alto. Só não garanto que vai conseguir, porque vou te foder pra valer.
            Meu Deus eu já estava pronta pra ele!
            Descemos e no elevador, aquele sorrisinho de menino levado que está aprontando alguma, não saía dos seus lábios. Passou a mão na minha coxa, sentindo meu jeans, depois a mão foi pra minha bunda. E puxou-me contra si.
            -Céus! Você faz ideia do quanto eu te desejo? –falou coma boca colada a minha.
            -Se for igual a fome que eu tenho de você, acho que faço! –e mordi seu lábio inferior.
            Ele enfiou sua língua dentro da minha boca e prendeu-me junto a parede. Comecei a provocá-lo, escondendo minha língua. Seu pau ficou bem maior e ele esfregou-se em mim, abaixando-se para alcançar uma fricção melhor.
            -Merda, dá-me essa língua! –gritou furioso.
            -Hummm! Não!
            -Não? Você adora me provocar!
            -Vem buscar! – ele veio e Deus se ele não estava fodendo minha boca eu não sei que tipo de beijo era aquele, só sei que o queria dentro de mim.
            O elevador abriu-se, mas ele não parou de beijar-me e encostou-me na porta do carro, tamanha era sua paixão. Quando me dei conta que tinha alguém ao volante e vendo tudo. Afastei-o delicadamente, para ele não achar que aquilo era uma provocação também.
            -Antony, o Mathew! –ele respirou profundamente junto a minha boca, acalmando-se.
            -Você me deixa louco! –abraçou-me. Senti sua enorme ereção pressionando-me, queria fazer alguma coisa pra aliviá-lo, mas o motorista-faz-tudo estava lá. Que merda! Se ao menos estivéssemos sozinhos...
            Já dentro do carro, sorrimos um pro outro como cúmplices e é claro eu não tinha cara pra olhar pro Mathew, que percebendo meu constrangimento tratou de acionar a tela divisória entre os bancos. Ufa! De repente, Laura Pausini começou a tocar e “Un emergenza d’amore” invadiu o automóvel. Olhei pra ele, franzindo as sobrancelhas.
            -Pista 1. –respondeu brincalhão. Uma coisa era certa, ele tinha planejado tudo aquilo e estava se divertindo como um garoto de dez anos. Tão lindinho! Meu coração transbordou e eu fiquei me achando, sentindo que era a única a proporcionar aquilo a ele. Pretensão minha é claro! Mas, que eu estava me sentindo, ah! Eu estava.
            -O que eu ganho se acertar? –provoquei-o.
            -Não é melhor você perguntar o que acontece se errar? –provocou-me de volta.
            MERDA!
            -OK! O que acontece?
            -Você vai pagar prendas pra mim.
            -Como assim, pagar prendas? Antony!
            -Nada demais, ficar sem sutien, sem calcinha, colocar um pedra de gelo na minha borboletinha...
            -Como é que é? Pedra de gelo... na... você só pode estar brincando!
            -Não estou não. Também não tem que ser necessariamente nessa ordem, eu posso colocar a pedrinha primeiro! –sorriu.
            Olha vou confessar uma coisa, eu fiquei com água na boca e naquele momento, vendo-o bem divertido e lindo, vestindo um dos ternos mais comuns, que lhe dava uma sensualidade do cacete, eu simplesmente não resisti. Minha vontade era de possuí-lo, senti-lo, degustá-lo, mordê-lo.  Então parti pro ataque e agarrei seu rosto e beijei-o. Mordi seu lábio e senti seu cheiro no pescoço.
            -Tem ideia do quanto você me deixa louca? Tenho vontade de mordê-lo, sentir o gosto do seu sangue em minha boca só pra saber se você é mesmo tão docinho quanto parece. –falei em seu ouvido.
            -Você tem dez minutos! –e abriu o zíper da calça.
            Bem, não dava pra tirar essa maldita calça apertada, então expu-lo e abocanhei-o numa chupada profunda e ritmada, levando-o a apertar o banco de couro com as mãos. De repente diminuía e subia lentamente, parando a língua na pontinha fazendo círculos, olhando em seus olhos, vendo-o se perder e gemer de prazer. Ele era uma delícia.
            -Você gosta disso, não é?
            Em resposta engoli-o o mais profundo que conseguia.
            -Merda Elise! Isso!
            Vê-lo entregar-se assim ao prazer e se perder em meus olhos era a coisa mais louca e mais erótica que já vi e vivi. Eu conseguia tirar isso dele. Fazê-lo perder totalmente o controle e o mais importante, quando o trazia de volta ao planeta Terra, seu olhar terno e apaixonado falava muito mais que palavras. Não era preciso dizer nada. Nós não agradecíamos o prazer proporcionado, não com palavras, e sim com nossas reações e entrega. Estar com ele era transcendental, pura entrega e perdição. Algo totalmente sexual, no mais cru que isso possa parecer. Sem vergonha, sem medos, sem tabus: só NÓS. Ficar longe dele doía, meu prazer doía. A necessidade dele estava cada vez mais intensa, mais doente, como uma droga que roda sua mente e você não consegue mais respirar sem ela.
            -Goze pra mim Antony, eu quero sentir seu gosto agora. –e assim ele fez, gozou alto, jorrando seu jato grosso e quente em minha garganta, para que eu pudesse saciar minha necessidade dele.
            -Meu Deus! Você acaba comigo! –disse exausto. E olha que eu estava fazendo todo o trabalho!
            Dei um sorrisinho e voltei pro meu lugar ao lado dele no banco.
            -Você me deve uma chupada!... Gostoso! –ele pegou minha mão e beijou-a.
            -Quando quiser!
            -Nós estamos indo a um show da Laura Pausini? –mudando de assunto.
            -Não!– MERDA! ERREI! –Você me deve uma prenda. –e riu malicioso.
            -Nós vamos viajar com a Laura Pausini? –já viram que eu quero pagar as prendas né? Pôxa estou apelando...
            -Deus, Elise! Definitivamente não! Agora são duas prendas!
            -Céus Antony! Dá-me mais uma pista!
            -A Laura é...
            -Cantora!
            Sua gargalhada ecoou dentro do carro e o fato de eu estar dando uma de burrinha só pra diverti-lo, fez com que ele olhasse de relance pra mim, estudando-me.
            -Agora já são três prendas! Eu acho que você está trapaceando.
            -Eu? Mas ela não é cantora????
            -Elise?
            -Tá bom! Eu já sei que estamos indo pra Itália. Só não sei pra que lugar lá!
            -Veneza!
            -Antony! Que romântico!
            -Chegamos!
            Por pouco não perdemos o voo, fizemos o check-in rapidinho e embarcamos. High class e tratamento vip são outra conversa. Decolamos sem nenhum transtorno e o tempo estava a nosso favor. Quando o uso dos eletrônicos foi liberado, Antony pegou seu Lap e começou a trabalhar. Era bom demais pra ser verdade!
            -Entediada? –perguntou sem olhar pra mim.
            -Como você faz isso?
            -Faço o quê? –ainda sem olhar.
            -Nada! Esquece! –olhei pro lado e cumprimentei a mulher que estava do outro lado do corredor com um sorrisinho.
            -Tire o sutien!
            -Quê? Como assim? Aqui?
            -É Elise! Agora!
            Olhei pro lado a mulher estava observando-nos. Ele colocou-me no corredor de propósito. MALDITO. Sorri pra ela de novo e olhei pra ele.
            -E então? –ele aguardava.
            Enfiei o braço por baixo da blusa, atrás e abri o sutien. Oba! De primeira! Depois puxei a alça dele pela manga da blusa. De um lado e depois do outro. Tudo bem devagar, olhando em seus olhos. Seu lap começou a apitar. Ele nem ligou. Daí direcionei meu olhar pra minha barriga e subi a mão por dentro da blusa para alcançar o sutien solto e o arrastei devagarinho deixando-o acariciar a pele sensível dos meus mamilos. Antony acompanhava todo o movimento com a respiração forte e ver suas narinas se moverem excitou-me. Puxei e entreguei-o. Ele pegou, cheirou e guardou no bolso do paletó. Depois voltou os olhos pra minha blusa, concentrando o olhar nos meus seios semidesnudos. É louco, mas, quanto menos ele me toca, mais eu o desejo, mais eu o sinto, mais sofro com a ausência do seu corpo. E nós estamos tão perto! De repente me vem aquele bolo na garganta e começo a imaginar como será quando não o tiver mais, quando minha droga sexual não estiver ao meu alcance. Quando nunca mais for possível senti-lo novamente dentro de mim. Meu Deus! Eu não estou preparada pra quando o furacão Antony passar!
            -Ei! Você está pensando demais! –ele disse parecendo ler meus pensamentos. Beijou-me.
            -Acho que sim.
            -Você está muito sexy assim. E imaginar a cor dos seus mamilos é a tarefa que estou mandando pro meu cérebro nesse momento.
            -E qual é a cor deles?
            -Quando você está excitada, como agora? –pisquei atordoada. –Rosa escuro. Um rosa escuro lindo do cacete.
            -Toque-me!-ele olhou pro casal do outro lado.
            -Eu mandei agora. –riu.
            -Tá necessitada? Tão depressa? Tsitsistsi!
            -Merda Antony! Toque-me.
            -Não!
            -Por favor!
            -Não!
            -E quando você não puder fazer isso? Quando não me tiver mais em seus braços? – aquelas palavras atingiram-no como flechas.
            -Por Deus Elise! Eu nem posso imaginar uma coisa dessas! – e beijou-me forte e selvagem, tocando-me um seio por cima da blusa. Perdemo-nos na paixão que nem percebemos que a comissária estava falando.
            Esfreguei meu nariz no seu e olhei no fundo dos seus olhos. Rimos.
            -Você sabe que será castigada por me fazer perder o controle, não sabe?
            -Eu não me importo!
            -Espere-me no banheiro! Agora!
            Levantei e encaminhei-me. Não sei bem como fiz isso. Minhas pernas estavam bambas como sempre, mas fi-lo. Sorri pra comissária que passava e entrei. Respirei profundamente. Agora é só esperar! Essa maldita espera é o que me mata. Então, escuto a porta abrir-se. Meu coração dispara.
            -Vire-se! E segure-se na pia. –Uau!
            Ele agarrou meus seios e apertou-os forte.
            -Você queria isso? Responda!
            -Sim. Mais forte.
            -Sua língua. Eu quero sua maldita língua!
            E beijou-me enquanto maltratava meus mamilos.
            -Tire a calça!
            Com dificuldades desabotoei o botão e abaixei o zíper. Que merda de calça apertada! E percebendo minha falta de jeito, ele mesmo abaixou-a. E como se a calcinha fosse de papel rasgou-a. Tocou sua borboletinha convulsiva.
            -Ela está uma delícia! -disse e penetrou-me bem devagar.
            -Ah! –gemi baixinho tentando abafar os sons.
            Então ele veio mais algumas vezes com uma lentidão agonizante para em seguida impor o ritmo HILL de ser, bombando com tudo, fazendo-me agarrar a pia com força. A cada estocada sentia suas bolas bater em meu traseiro, uma vez ou outra ele retirava-o e esfregava na minha outra entrada. Sabia que estava provocando-me, mas em seguida penetrava-me novamente e arrasava-me, levando ao quase êxtase, para depois me torturar ao ouvido:
            -Você quer mais Elise?
            -Sim.
            -Você ainda quer me deixar?
            -Quê?
            E voltava com tudo novamente!
            -Isso! Sufoque seus gritos!
            -Maldito!
            -Goze pra mim! Vamos! Agora!
            E eu gozei como nunca, numa mistura de dor e prazer. Sabia que ia ficar dolorida, mas valia a pena, como tudo o que ele fazia por mim. Meu corpo todo tremeu e meu último grito foi abafado pela sua mão em minha boca. Quando voltamos da viagem do nosso orgasmo, ele sussurrou em meu ouvido:
-Se está pensando em me deixar vou dar um recado: quanto menos você me ver, mais vai me querer! E quanto menos você me querer por estar lutando, muito mais vou estar com você. Eu juro Elise! Ninguém nunca será capaz de entender, só VOCÊ e EU. Vestiu-se e saiu como um furacão, deixando-me totalmente arrasada, descabelada e dolorida.
           



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