Após satisfazer meu Senhor que se encontrava com um enorme
sorriso nos lábios, aprontando-se para o trabalho, virei-me pra ele e disse:
-Vai ser
sempre assim, Antony?
-Não
entendi!
-Tipo: “eu
acordei com um baita tesão e você não estava lá”... achei que fosse
castigar-me.
-Ah! Elise,
isso foi apenas uma frase. Eu não estava bravo com você. A verdade é que eu
adoro a cara de medo que você faz! –e riu. Que safado! –Recomendo que você tire
esse seu traseiro delicioso e preguiçoso dessa cama e vá as compras. Lembre-se:
pra onde vamos está fazendo frio. Matthew irá acompanhá-la. –e beijou-me um dos
lábios que estavam em O.
-Posso pelo
menos saber pra onde vamos? O que será que você está aprontando hein?
-Apronte-se!
Vamos partir ainda hoje. –e saiu.
**********
Por volta
das 17h, Antony chegou em casa.
-Elise está
pron...? –e parou ao ver-me vindo pelo corredor vestindo uma blusa vermelha com
gola rolê, um jeans bem justo e botas de salto, cano alto. Eu tinha aproveitado
e feito o cabelo e as unhas com um vermelho brilhante.
-Pra onde
vamos Antony? Quer me dizer!
-Uau! Com
você vestida desse jeito, eu acho que nós vamos já pra aquela cama. –e
abraçou-me bem apertado e beijou-me apaixonadamente. Enquanto isso, a Jas
passava pela gente e pigarreava.
-Antony!
–repreendi-o.
-Se nosso
voo não saísse daqui a pouco eu juro que te foderia agora mesmo, mas eu vou
fazê-lo no avião. –e puxou-me pela mão. –Vamos.
Que? No
avião? Não! Parei bruscamente.
-No avião?
Acho que nós temos um tempinho, vem... –puxei-o de volta ao corredor.
-Não mesmo!
E perder a chance de baixar essas suas calças no banheiro e te comer com essas
botas! Ah Elise, a espera é o preço que eu faço questão de pagar. –Ah Minha
nossa! Tô ferrada com esse homem!
-Nós podemos
ser presos por atentado ao pudor Antony! Pelo amor de Deus! –implorei.
-Nós seremos
discretos! Você só precisa gritar não muito alto. Só não garanto que vai
conseguir, porque vou te foder pra valer.
Meu Deus eu
já estava pronta pra ele!
Descemos e
no elevador, aquele sorrisinho de menino levado que está aprontando alguma, não
saía dos seus lábios. Passou a mão na minha coxa, sentindo meu jeans, depois a
mão foi pra minha bunda. E puxou-me contra si.
-Céus! Você
faz ideia do quanto eu te desejo? –falou coma boca colada a minha.
-Se for
igual a fome que eu tenho de você, acho que faço! –e mordi seu lábio inferior.
Ele enfiou
sua língua dentro da minha boca e prendeu-me junto a parede. Comecei a
provocá-lo, escondendo minha língua. Seu pau ficou bem maior e ele esfregou-se
em mim, abaixando-se para alcançar uma fricção melhor.
-Merda,
dá-me essa língua! –gritou furioso.
-Hummm! Não!
-Não? Você
adora me provocar!
-Vem buscar!
– ele veio e Deus se ele não estava fodendo minha boca eu não sei que tipo de
beijo era aquele, só sei que o queria dentro de mim.
O elevador
abriu-se, mas ele não parou de beijar-me e encostou-me na porta do carro,
tamanha era sua paixão. Quando me dei conta que tinha alguém ao volante e vendo
tudo. Afastei-o delicadamente, para ele não achar que aquilo era uma provocação
também.
-Antony, o
Mathew! –ele respirou profundamente junto a minha boca, acalmando-se.
-Você me
deixa louco! –abraçou-me. Senti sua enorme ereção pressionando-me, queria fazer
alguma coisa pra aliviá-lo, mas o motorista-faz-tudo estava lá. Que merda! Se
ao menos estivéssemos sozinhos...
Já dentro do
carro, sorrimos um pro outro como cúmplices e é claro eu não tinha cara pra
olhar pro Mathew, que percebendo meu constrangimento tratou de acionar a tela
divisória entre os bancos. Ufa! De repente, Laura Pausini começou a tocar e “Un
emergenza d’amore” invadiu o automóvel. Olhei pra ele, franzindo as
sobrancelhas.
-Pista 1.
–respondeu brincalhão. Uma coisa era certa, ele tinha planejado tudo aquilo e
estava se divertindo como um garoto de dez anos. Tão lindinho! Meu coração
transbordou e eu fiquei me achando, sentindo que era a única a proporcionar
aquilo a ele. Pretensão minha é claro! Mas, que eu estava me sentindo, ah! Eu
estava.
-O que eu ganho
se acertar? –provoquei-o.
-Não é
melhor você perguntar o que acontece se errar? –provocou-me de volta.
MERDA!
-OK! O que
acontece?
-Você vai
pagar prendas pra mim.
-Como assim,
pagar prendas? Antony!
-Nada
demais, ficar sem sutien, sem calcinha, colocar um pedra de gelo na minha
borboletinha...
-Como é que
é? Pedra de gelo... na... você só pode estar brincando!
-Não estou
não. Também não tem que ser necessariamente nessa ordem, eu posso colocar a
pedrinha primeiro! –sorriu.
Olha vou
confessar uma coisa, eu fiquei com água na boca e naquele momento, vendo-o bem
divertido e lindo, vestindo um dos ternos mais comuns, que lhe dava uma
sensualidade do cacete, eu simplesmente não resisti. Minha vontade era de
possuí-lo, senti-lo, degustá-lo, mordê-lo.
Então parti pro ataque e agarrei seu rosto e beijei-o. Mordi seu lábio e
senti seu cheiro no pescoço.
-Tem ideia
do quanto você me deixa louca? Tenho vontade de mordê-lo, sentir o gosto do seu
sangue em minha boca só pra saber se você é mesmo tão docinho quanto parece.
–falei em seu ouvido.
-Você tem
dez minutos! –e abriu o zíper da calça.
Bem, não
dava pra tirar essa maldita calça apertada, então expu-lo e abocanhei-o numa
chupada profunda e ritmada, levando-o a apertar o banco de couro com as mãos. De
repente diminuía e subia lentamente, parando a língua na pontinha fazendo
círculos, olhando em seus olhos, vendo-o se perder e gemer de prazer. Ele era
uma delícia.
-Você gosta
disso, não é?
Em resposta
engoli-o o mais profundo que conseguia.
-Merda Elise!
Isso!
Vê-lo
entregar-se assim ao prazer e se perder em meus olhos era a coisa mais louca e
mais erótica que já vi e vivi. Eu conseguia tirar isso dele. Fazê-lo perder
totalmente o controle e o mais importante, quando o trazia de volta ao planeta
Terra, seu olhar terno e apaixonado falava muito mais que palavras. Não era
preciso dizer nada. Nós não agradecíamos o prazer proporcionado, não com
palavras, e sim com nossas reações e entrega. Estar com ele era transcendental, pura entrega e perdição.
Algo totalmente sexual, no mais cru que isso possa parecer. Sem vergonha, sem
medos, sem tabus: só NÓS. Ficar longe dele doía, meu prazer doía. A necessidade
dele estava cada vez mais intensa, mais doente, como uma droga que roda sua
mente e você não consegue mais respirar sem ela.
-Goze pra
mim Antony, eu quero sentir seu gosto agora. –e assim ele fez, gozou alto,
jorrando seu jato grosso e quente em minha garganta, para que eu pudesse saciar
minha necessidade dele.
-Meu Deus!
Você acaba comigo! –disse exausto. E olha que eu estava fazendo todo o
trabalho!
Dei um
sorrisinho e voltei pro meu lugar ao lado dele no banco.
-Você me
deve uma chupada!... Gostoso! –ele pegou minha mão e beijou-a.
-Quando
quiser!
-Nós estamos
indo a um show da Laura Pausini? –mudando de assunto.
-Não!–
MERDA! ERREI! –Você me deve uma prenda. –e riu malicioso.
-Nós vamos
viajar com a Laura Pausini? –já viram que eu quero pagar as prendas né? Pôxa
estou apelando...
-Deus,
Elise! Definitivamente não! Agora são duas prendas!
-Céus
Antony! Dá-me mais uma pista!
-A Laura
é...
-Cantora!
Sua
gargalhada ecoou dentro do carro e o fato de eu estar dando uma de burrinha só
pra diverti-lo, fez com que ele olhasse de relance pra mim, estudando-me.
-Agora já são
três prendas! Eu acho que você está trapaceando.
-Eu? Mas ela
não é cantora????
-Elise?
-Tá bom! Eu
já sei que estamos indo pra Itália. Só não sei pra que lugar lá!
-Veneza!
-Antony! Que
romântico!
-Chegamos!
Por pouco
não perdemos o voo, fizemos o check-in rapidinho e embarcamos. High class e
tratamento vip são outra conversa. Decolamos sem nenhum transtorno e o tempo
estava a nosso favor. Quando o uso dos eletrônicos foi liberado, Antony pegou
seu Lap e começou a trabalhar. Era bom demais pra ser verdade!
-Entediada?
–perguntou sem olhar pra mim.
-Como você
faz isso?
-Faço o quê?
–ainda sem olhar.
-Nada!
Esquece! –olhei pro lado e cumprimentei a mulher que estava do outro lado do
corredor com um sorrisinho.
-Tire o
sutien!
-Quê? Como
assim? Aqui?
-É Elise! Agora!
Olhei pro
lado a mulher estava observando-nos. Ele colocou-me no corredor de propósito.
MALDITO. Sorri pra ela de novo e olhei pra ele.
-E então?
–ele aguardava.
Enfiei o
braço por baixo da blusa, atrás e abri o sutien. Oba! De primeira! Depois puxei
a alça dele pela manga da blusa. De um lado e depois do outro. Tudo bem
devagar, olhando em seus olhos. Seu lap começou a apitar. Ele nem ligou. Daí
direcionei meu olhar pra minha barriga e subi a mão por dentro da blusa para
alcançar o sutien solto e o arrastei devagarinho deixando-o acariciar a pele
sensível dos meus mamilos. Antony acompanhava todo o movimento com a respiração
forte e ver suas narinas se moverem excitou-me. Puxei e entreguei-o. Ele pegou,
cheirou e guardou no bolso do paletó. Depois voltou os olhos pra minha blusa,
concentrando o olhar nos meus seios semidesnudos. É louco, mas, quanto menos
ele me toca, mais eu o desejo, mais eu o sinto, mais sofro com a ausência do
seu corpo. E nós estamos tão perto! De repente me vem aquele bolo na garganta e
começo a imaginar como será quando não o tiver mais, quando minha droga sexual
não estiver ao meu alcance. Quando nunca mais for possível senti-lo novamente
dentro de mim. Meu Deus! Eu não estou preparada pra quando o furacão Antony
passar!
-Ei! Você
está pensando demais! –ele disse parecendo ler meus pensamentos. Beijou-me.
-Acho que
sim.
-Você está
muito sexy assim. E imaginar a cor dos seus mamilos é a tarefa que estou
mandando pro meu cérebro nesse momento.
-E qual é a
cor deles?
-Quando você
está excitada, como agora? –pisquei atordoada. –Rosa escuro. Um rosa escuro
lindo do cacete.
-Toque-me!-ele
olhou pro casal do outro lado.
-Eu mandei
agora. –riu.
-Tá
necessitada? Tão depressa? Tsitsistsi!
-Merda
Antony! Toque-me.
-Não!
-Por favor!
-Não!
-E quando
você não puder fazer isso? Quando não me tiver mais em seus braços? – aquelas
palavras atingiram-no como flechas.
-Por Deus
Elise! Eu nem posso imaginar uma coisa dessas! – e beijou-me forte e selvagem,
tocando-me um seio por cima da blusa. Perdemo-nos na paixão que nem percebemos
que a comissária estava falando.
Esfreguei
meu nariz no seu e olhei no fundo dos seus olhos. Rimos.
-Você sabe
que será castigada por me fazer perder o controle, não sabe?
-Eu não me
importo!
-Espere-me
no banheiro! Agora!
Levantei e
encaminhei-me. Não sei bem como fiz isso. Minhas pernas estavam bambas como
sempre, mas fi-lo. Sorri pra comissária que passava e entrei. Respirei
profundamente. Agora é só esperar! Essa maldita espera é o que me mata. Então,
escuto a porta abrir-se. Meu coração dispara.
-Vire-se! E
segure-se na pia. –Uau!
Ele agarrou
meus seios e apertou-os forte.
-Você queria
isso? Responda!
-Sim. Mais
forte.
-Sua língua.
Eu quero sua maldita língua!
E beijou-me
enquanto maltratava meus mamilos.
-Tire a
calça!
Com
dificuldades desabotoei o botão e abaixei o zíper. Que merda de calça apertada!
E percebendo minha falta de jeito, ele mesmo abaixou-a. E como se a calcinha
fosse de papel rasgou-a. Tocou sua borboletinha convulsiva.
-Ela está
uma delícia! -disse e penetrou-me bem devagar.
-Ah! –gemi
baixinho tentando abafar os sons.
Então ele
veio mais algumas vezes com uma lentidão agonizante para em seguida impor o
ritmo HILL de ser, bombando com tudo, fazendo-me agarrar a pia com força. A
cada estocada sentia suas bolas bater em meu traseiro, uma vez ou outra ele
retirava-o e esfregava na minha outra entrada. Sabia que estava provocando-me,
mas em seguida penetrava-me novamente e arrasava-me, levando ao quase êxtase,
para depois me torturar ao ouvido:
-Você quer
mais Elise?
-Sim.
-Você ainda
quer me deixar?
-Quê?
E voltava
com tudo novamente!
-Isso!
Sufoque seus gritos!
-Maldito!
-Goze pra
mim! Vamos! Agora!
E eu gozei
como nunca, numa mistura de dor e prazer. Sabia que ia ficar dolorida, mas valia
a pena, como tudo o que ele fazia por mim. Meu corpo todo tremeu e meu último
grito foi abafado pela sua mão em minha boca. Quando voltamos da viagem do
nosso orgasmo, ele sussurrou em meu ouvido:
-Se está pensando em me deixar vou
dar um recado: quanto menos você me ver, mais vai me querer! E quanto menos
você me querer por estar lutando, muito mais vou estar com você. Eu juro Elise!
Ninguém nunca será capaz de entender, só VOCÊ e EU. Vestiu-se e saiu como um furacão, deixando-me totalmente arrasada, descabelada e dolorida.
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