segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Capítulo 16 - Déjà-vu

Notas do capítulo:

“Sua reação diante da minha revelação, chocou-me mais do que qualquer coisa, pensei que iria achar-me algo estranho... ou algum tipo de aberração, mas isso era minha insegurança falando. Sempre acabo deixando-o conduzir-me a tudo o que propõe, ainda estou confusa! Quero ousar! Talvez seja minha natureza submissa que esteja reagindo ao seu comando! Sinto que ele penetra em meus sentidos, confunde-me, manipula-me, energiza-me e a cada encontro de nossos corpos sinto-o cada vez mais vivo em minhas células. Nossos olhos se falam sem movermos os lábios: entendo o que ele quer e ele dá-me o que preciso. Mais do que o ápice do gozo, nossos orgasmos é o encontro de nossas almas. Onde nos reconhecemos e nos fundimos como seres cósmicos e energéticos. Hoje acredito que tudo tem um propósito e o fato de duas pessoas se encontrarem, não é mera coincidência. É o universo conspirando para o reencontro de almas. Sinto que é cada vez mais impossível tirá-lo do meu sistema. Sinto que pertenço a ele.”

Pensamento de Elise.


Tenho que admitir que fiquei surpresa com sua empolgação diante deste novo fato. E pensar no que ele estava tramando deixava-me em total apreensão com uma puta ansiedade. A verdade é que com o Antony minhas reações eram naturais. Cada frase que saia daquela maldita boca hipnotizava-me e eu seguia flutuando em direção à sua voz ou pra qualquer lugar que me indicasse. Esse era meu Antony e eu tinha uma baita sorte dele ser tão bom no que fazia, caso contrário, nem sei se teria superado meus traumas. Era hora de agradecer e entregar-me a este sentimento mágico. Sim mágico. Porque magia era o que ele sabia fazer de melhor.
            -Anty? Você está me assustando olhando assim pra mim. –estava me sentido num tipo observatório sexual.
            -Ah! Elise! São tantas as possibilidades... e eu só preciso de um SIM pra levá-la por lugares que você jamais imaginou. –seu olhar era faminto.
            -O que você propõe afinal? –a apreensão pela resposta acelerou meu coração.
            -Entregue-se pra mim! De corpo e alma! Pertença a mim. Entregue toda a sua confiança e obediência a mim. Eleja-me como seu Senhor e Dono. Ame-me como único e sirva-me como se disso dependesse sua vida. Seu único propósito é somente servir-me e agradar-me, para que eu possa curar sua insegurança, embalar seus medos e testar seus limites.
            Merda! Cada célula do meu corpo respondeu SIMMMMM! Eu já pertenço a ele.
            -Não entendo nada desse mundo Anty! Tenho medo de decepcioná-lo. E a constatação disso seria um inferno pra mim.
            -Você responde como submissa. Será que não vê? Sua preocupação em me decepcionar... vejo que você fará tudo pra me agradar e eu tenho certeza que não estou enganado. Aceite sua natureza e permita-me guiá-la pelo mundo.
            -Explique-me mais sobre ser sua submissa!
            -Em nosso mundo há rituais para várias coisas e você teria que assinar um contrato. Há homens e mulheres que são dominadores e submissos por natureza. Você entende essa parte não é? –assenti. –Eles só precisam encontrar seu caminho e seguir por eles.
            -Você vai dividir-me com outro Dom?
            -Não! Definitivamente não! Eu já falei uma vez que não divido o que é meu, você não se lembra?????
            -Sim é verdade você falou sim.
            -E então??? – não acredito que ele quer uma resposta agora!
            -Vai ter algum ritual, tipo, eu Sr. Antony concedo-lhe o título de minha submissa temporária. –rimos.
            -Que bom saber que você faz isso ficar engraçado, porque na verdade não é! E isso não tem nada de temporário! – ufa! Meu coração quase parou nessa hora. - A menos que você queira uma cerimônia das coleiras! Quer?
            -Eu quero o que você quiser! –respondi apenas.
            -Tá vendo? Mais uma vez você responde como uma submissa nata!
            -Eu vou ter que te chamar de SENHOR ou MESTRE ou outro nome? – no caso da dúvida.
            -Na verdade eu estava pensando num nome só, tipo, SENHOR MAGNÂNIMO MESTRE DE UNIVERSO! O que acha? –ele só pode estar brincando.
            -Quê? Você tá brincando não é? –rimos.
            -Sim Elise estou. –rimos. –Por enquanto Antony está bom.
            -E quanto a Anty? A Marianne ficou surpresa por eu te chamar assim.
            -Esqueça-a e nunca mais volte a mencioná-la quando estivermos juntos, entendeu? Você pode me chamar assim e nas nossas cenas eu irei orientá-la como deve referir-se a mim.
            -Sim... Senhor! – ele levantou a sobrancelha. –É melhor eu ir me acostumando. –riu.
            -Muito mais do que rituais, cerimônias e tratamentos usados no relacionamento d/s, está a conexão de seres que se respeitam e que confiam um no outro. Sem a sua confiança eu não sou nada e você sem a minha não há entrega. Tudo não passa de um acordo feito por nós dois e pode ser feito aqui neste exato momento.
Deus ele está pressionando-me! Vejo em seus olhos que ele deseja isso mais que tudo. Eu também quero isso. Quero viver isso com ele.
            -Sim.
            -Sim o quê Elise?
            -Eu quero ser sua submissa!
            Ele piscou atordoado, parecia não acreditar no que ouvia.
            -Tem certeza?
            -Sim.
            -Uau! Por essa eu não esperava... Então vamos fazer nossos votos agora. Escute-me primeiro e depois quero que repita comigo os seus ok? – e olhando em meus olhos, respirou fundo e começou:
“Elise, sinto-me honrado com a sua confiança e entrega, prometo guiá-la pelos caminhos da minha fantasia, protegendo-a, admirando-a e venerando o seu corpo que agora passa a ser propriedade minha, para que eu possa desfrutá-lo a hora que quiser e como quiser. Você deve a mim total atenção e a cada desobediência serás castigada conforme meu desejo. Seu prazer me pertence e os seus desejos serão meus e eu, somente eu, dirá quando e como eles serão satisfeitos. A partir desse momento és minha e ninguém, absolutamente ninguém, encostará um dedo em sua pele. Da mesma forma, estarei por você! Como amantes exclusivos um para o outro.”
            Caramba! Isso é real? Merda está acontecendo de verdade.  Antes que ele começasse a fazer meus votos e o surpreendi:
“Antony, meu Senhor, é vontade minha entregar-me aos seus desejos. Eu aceito as suas condições e respeito suas vontades, guardando os segredos do seu coração pra mim. Vou honrá-lo e servi-lo. Fazer da sua vontade, minha vontade. Entrego em suas mãos experientes meu corpo, minha alma e meu coração, para que possa comandá-los e protegê-los. Prometo não permitir que ninguém toque em qualquer parte do meu corpo, pois só a ti pertence e só a ti é dado esse consentimento.”
            Ele riu satisfeito e puxou-me para selarmos nossos votos com um beijo profundo e apaixonado.  Antony Gostoso Hill é meu, só meu e eu sou sua... Sua submissa. Merda! AI MINHA BUNDA!
            -Venha Elise quero venerá-la agora! –Mais? O que ele está inventando dessa vez? Mas, antes de sairmos enxugou-me demoradamente e disse:
            -Vou buscar uma coisa pra você vestir! –enrolou uma toalha na cintura, saiu do quarto e deixou-me nua no banheiro esperando.
            Alguns minutos se passaram. Desconfiei que aquilo fosse algum tipo de teste, mas a ansiedade matava-me e eu perdi a conta de quantas vezes, mentalmente, me obriguei a respirar. Merda! Agora não tem mais volta! Tá frio aqui!
            -Elise? –Seu tom de voz estava diferente. Porra! Meu coração acelerou. Esse homem vai acabar me matando!
            -Sim?
            Ele estava vestido com uma roupa do século XIX e parecia um senhor da alta sociedade! Merda até aqueles relógios de bolso ele tinha. Minha mente girou e eu me segurei na pia do banheiro. Parece loucura! Mas, alguém já teve um déjà-vu na vida? Parecia que tinha sido arremessada há uns cem anos atrás. Puta merda! Eu já vivi isso! Essa cena! Eu não estou bem! Esse homem tá fodendo com meu psicológico!
            -Vista-se e venha até mim. Não demore! –ordenou frio e impassível. Céus ele parecia outro homem. Será que ele é bipolar? Certa vez li sobre essa merda. O que eu estou pensando? Distraindo meu cérebro certamente. Acho melhor correr.
            Céus que roupa era essa? Uma veste, tipo, uma capa, feita de um tecido muito fino e totalmente transparente e uma calcinha fio dental. Tudo preto. Então pus a calcinha e vesti a capa dando um laço o pescoço. Uau! A veste era longa e mal cobria meus seios nus. Relaxei os braços e respirei fundo. É isso aí Elise faça o seu melhor. Não o decepcione. MERDA. MERDA. MERDA.



            Ao entrar no quarto, havia uma música tocando. Algo muito sensual e italiano, com uma batida tão forte que acelera meu coração e me põe extremamente nervosa e ansiosa. Essa vai ser forte! Eu sinto que vai! Ele estava sentado na cama com uma cara diferente. Totalmente sério e entregue aquela cena. Tive vontade de rir, mas não era boba, não ia apanhar, pelo menos não agora.
            -Pare! –ele ordenou. Levantou-se, veio até mim. Olhou-me de alto a baixo e deu a volta por trás, examinando-me como se eu fosse um objeto, se bem que era assim que eu estava me sentindo. É isso aí! Eu já vivi isso e eu era uma cortesã! Só pra entrar no clima! Eu estava completamente convencida desse fato. Uau que loucura!!!
            -Agora que paguei por você vou usá-la a noite toda. Minha escrava por esta noite e pelas outras que virão. Abaixe-se e beije meus pés. –Como é que é? Beijar seus pés? Respirei fundo e fiz, permanecendo de joelhos e olhando pros seus pés. –Boa menina. Agora tire a roupa e mostre-se pra mim. Quero ver por dentro o que comprei. –Merda a música está no repeat e estou encharcada e louca por ele. Não estou bem! Tá tudo girando e girando. Céus! Essa música! Essa voz! Respiro com dificuldade.
            -Tire a roupa e deite-se no chão. Vou examiná-la pessoalmente. –MORRI.

sábado, 26 de outubro de 2013

Capítulo 15 - Revelações

Notas do capítulo...
"Hummmm! Todas estão esperando pra saber que revelações são essas hein? A música de fundo para este capítulo é 'Us against the world' do Westlife e vocês podem se deliciar no link no meio do texto. Acho que a letra tem tudo a ver, sem contar que uma das minhas preferidas! Bjão."

–Então? Estou esperando o que você tem a dizer! –falei direta e impaciente. Certamente eu não iria deixar que essa amostra de noiva de Frankstein amedrontasse-me.
–Você está consciente que se trata apenas de mais uma na vida dele, não é?
–Sério? –levantei a sobrancelha.
–É igualzinha a todas as outras brasileiras que ele tanto teima em trazer pra cá. Você sabe das outras não sabe?
–Sim.
–Então vamos facilitar as coisas pra nós duas! Sou eu quem ele quer ao seu lado nas festas, convenções, eventos. Sou eu com quem ele se deixa fotografar e aparecer na mídia. Nosso casamento já é esperado por toda a sociedade de Manhattan. Somos o casal-modelo dos sites de fofocas. Ele só gosta e passar o tempo com mulheres como você.
–E que tipo de mulher eu sou?
–Um tipo do qual ele logo vai se cansar e ligar pra mim no minuto seguinte, convidando-me pra jantar, acompanhado de uma linda joia.
–É mesmo?
–Você fala como se não acreditasse em uma única palavra do que eu digo. A reação é a mesma e na verdade eu estou mais do que acostumada com isso. Vamos ao que interessa! Para prolongar a sua estadia aqui sugiro que você faça o seguinte... –antes que ela terminasse a frase eu a interrompi.
–Escute uma coisa, e escute bem, porque só vou falar uma vez! –Antony e seus ensinamentos! –Não gosto que me diga o que devo ou não fazer. Não gostei da sua cara, muito menos do seu jeito, portanto sugiro que você não perca mais o seu precioso tempo aqui. Vá embora! Vá pra algum salão ou ler alguma revista de fofoca. Eu sinceramente não tenho saco pra isso!
–Eu saio daqui à hora que eu quiser! Pinte seu cabelo e use lentes de contato talvez ele passe mais tempo com você.
–E você sugere alguma cor? Deixe-me adivinhar? Loiro, tipo, igual ao seu? Faça-me o favor e poupe-me da sua loucura. Não tenho nenhum interesse em ficar loira. –agora as coisas estão se encaixando direitinho.
–Ele não é quem você imagina que seja!
–Ele é muito mais do eu imagino.
–Mais uma que se apaixonou e que logo, logo será descartada sem nenhuma dúvida.
–Enquanto estiver dando certo eu estou satisfeita. Com licença! –e levantei-me para sair dali.
–Ele é um pedófilo!
–Já chega Marianne.
Estávamos tão envolvidas na discussão que nem percebemos que o Antony já havia chegado e ouvia tudo junto à porta. Meu Deus ouvir aquilo foi demais! Será? Senti um aperto no coração. Não Antony! Por favor, não! Meus olhos correram em direção à sua voz e no exato momento em que se encontraram vi sofrimento nos seus. Ele parecia exausto, enojado, como se ouvir aquilo derramasse sobre ele uma tonelada de peixe podre.
–Saia daqui Marianne. Fique longe de mim. Saia da minha casa, AGORA. –essa última palavra foi dita com tanta raiva que me assustou. Em nenhum momento seus olhos deixaram os meus.
–Eu sinto mu...
–Não me toque. –e sua voz denotava todo nojo e rancor que pude perceber. – Saia.
Antes de partir ela tentou abraçá-lo, porém o olhar que lhe lançou, congelou-a no exato momento. Saiu e bateu a porta. Virei-me e caminhei em direção à janela. Encostei a testa no vidro e olhei o infinito. Senti-o aproximar-se por trás. Colocou sua mão ao lado da minha na enorme janela, prendendo-me junto a ela.
–É mentira Elise. Acredite em mim. Eu voltaria os minutos se pudesse só pra não ter que ver esse medo novamente estampado em seus olhos. Eu queria lhe contar tudo, queria que você soubesse por mim. Como realmente aconteceu. Saber como essa história quase me matou. Por favor, olhe pra mim. –suplicou.
Respirei fundo e virei-me lentamente. Olhei em seus olhos e vi um menino triste, desesperado, como se seu mundo tivesse acabado. Senti pena de vê-lo assim. Naquele instante eu daria e faria qualquer coisa pra nunca mais vê-lo tão triste. Não consegui segurar a emoção e uma lágrima escorreu do meu olho, depois outra e outra. Ele estendeu sua mão e enxugou minhas lágrimas.
–Não chore minha ninfa. –eu o abracei e ele levantou-me fazendo com que eu o enlaçasse com as pernas, encostando-me na janela. Beijou-me e além de paixão, seu beijo tinha gosto de frustração. –Obrigado! Elise você não imagina como sua reação significa pra mim. Entende que agora somos nós dois contra tudo.
Simplesmente assenti e encostei minha testa na dele e ele esfregou seu nariz no meu, me fazendo ri.
–Bobo! – falei.
–Você me faz bobo! Que tal um banho relaxante pra conversarmos? –propôs.
–Hummmm! De banheira? –senti-o relaxar.
–Com bastante espuma.
–Você me carrega?
–Céus que preguiçosa! – e revirou os olhos. – E gorducha! E manhosa! E cheirosa! E sexy com esse cabelo assim! E deliciosa nesse jeans apertado. –falou enquanto me levava para o banheiro da sua suíte.
–Ei eu não sou gorducha não!
*****************
Encheu a banheira com água morna, colocou um sabonete de ervas finas com amora e aquele aroma penetrou por todo o ambiente deixando tudo muito afrodisíaco e sensual. Uau! Eu jamais vou esquecer esse cheiro. Tirou minha roupa lentamente e colou-me dentro. Depois tirou a sua, fazendo com que eu o desejasse muito mais além do meu desejo aparente. Veio e sentou-se atrás de mim. Passou mais sabonete nas mãos e começou a lavar minhas costas numa lenta e agonizante massagem, fazendo com que eu relaxasse e encostasse em seu peito. Ensaboou meu pescoço e seios, descendo pelos braços e enlaçando minhas mãos com as dele. Céus aquilo era muito erótico! Subiu novamente e desceu pela barriga, daí em diante não vi mais suas mãos, pois estavam submersas na água. Era só se entregar e sentir. Massageou minhas pernas até onde conseguia alcançar, colocando-as sobre a banheira, abrindo-me para ele. Depois subiu pelas coxas e alcançou sua borboletinha, como ele mesmo havia apelidado. E no seu objetivo, trabalhou com maestria, tocando-me nos lugares precisos, arrancando de mim suspiros e contorções. Sem contar que ouvir sua respiração de puro êxtase em meu ouvido, completava seu toque mágico e eu vim rápida e insana por muito mais daquilo. Quando me acalmei, ele abraçou-me e beijou minha boca faminta. Queria retribuir o prazer, mas ele afastou-me delicadamente, insistindo que tínhamos que conversar. Então virei-me e fiquei de frente pra ele.
–No primeiro ano em que Marianne e eu estivemos juntos, eu não estava nem aí pra nada. Fodia com muitas mulheres, não tinha um só gota de respeito pelo nosso relacionamento e na época não me arrependia. Sim! Eu me envergonho disso! Não precisa me olhar assim, mas eu não ligava mesmo. Eu tive muitas mulheres Elise. E certa noite, estava navegando na net e conheci uma garota. Seu nome era Tricha, depois ficamos sabendo que era Melissa.
–Ficamos? Você e a Marianne?
–Não! Meu advogado e eu. –senti um nó na garganta.
–Ela dizia que tinha 22 anos e que era adepta do relacionamento BDSM. Ela se dizia masoquista e que já tinha feito vários encontros pela internet. Com diferentes Doms.
–Que furada! –interrompi-o.
–Sim! Foi uma furada! Então marcamos de nos encontrarmos em um hotel e quando cheguei lá constatei que ela não tinha mais que quatorze anos. Fiquei furioso, rejeitei-a, tratando-a muito mal, dizendo que ela estava se metendo em uma enrascada e mandei-a embora. Ela não aceitou bem minha rejeição e acusou-me de assédio. Eu nem encostei um dedo nela. Reconheceu-me imediatamente dos sites de fofoca que a Marianne tanto gostava de aparecer comigo. Uma semana depois, estava sendo intimado por um oficial, dizendo que eu estava sendo acusado de assédio e corrupção de menores, em outras palavras, pedofilia.
–Meu Deus Antony! Você poderia ter sido preso.
–E não fui graças às conversas gravadas que usei como provas a meu favor e o fato dela ainda ser virgem. Foi tudo um grande desgaste para mim e consumiu-me por muito tempo, sem contar que fiquei sendo monitorado pelas visitas que faço à rede. Por pouco não se transformo em um grande escândalo, mas seus pais propuseram um acordo financeiro e eu tive que pagar cinco milhões de dólares pelo seu silêncio. Marianne sabe de tudo. E o fato dela acusar-me de ser isso, conhecendo toda a história só me faz abominá-la mais. Céus como alguém pode ser assim?
–Ela quer se casar com você.
–Ela quer muitas coisas. O fato é que eu jamais vou me casar com ela. Essa ideia nunca passou pela minha cabeça.
–Por que relacionamentos d/s? –queria entender.
–Por que doce é doce, por que salgado é salgado? Não sei responder Elise. Eu sou assim, nasci assim, sou um sádico e sinto prazer em punir as mulheres que buscam prazer em serem punidas. É uma troca muito justa. Sem arrependimentos, só prazer.
–Preciso te contar uma coisa sobre mim. Acho certo o momento. –criando coragem falei.
–Não quero que se sinta intimidada a me contar nada. Conte-me quando estiver pronta.
–Este é o momento. –ele assentiu. –Eu já fui casada.
–Isso eu já sabia.
–Como sabia? –perguntei desconfiada. –mandou alguém me investigar? Deus!
–Só queria algumas informações Elise, sobre você. E essa veio junto. Fiquei muito surpreso confesso. Como alguém pode ter sido seu dono e ter te deixado escapar assim?
–Bom... essa eu não sei te responder. Mas tem mais coisa...
–Mais?
–Bem... eh... antes de você... –baixei meus olhos pra espuma, envergonhada.
–Continue.
–Eu nunca havia tido um orgasmo. –falei quase sem respirar.
O silêncio pareceu constrangedor e eu continuava com a cabeça abaixada. De repente senti seu toque em meu queixo, levantando-o para olhá-lo nos olhos.
–Eu achei que ninguém mais fosse capaz de surpreender-me nessa vida e, no entanto, você me diz... –riu.
–Não ria de mim Antony! Eu sinto muita vergonha disso.
–Pois não deveria. Você sempre veio tão rápida pra mim. Sempre respondeu com paixão. Eu jamais iria imaginar que você tivesse passado por isso. –riu e ele estava se deliciando com aquela informação.
–Antony você está rindo de novo! –corei.
–Não assim, do jeito que você está imaginando. É que agora fazer você gozar terá um gostinho todo especial pra mim.

Capítulo 14 - Piscadela...

Acordei com ela toda emaranhada em mim e ainda mais com um certo balancinho da sua bunda... Que estranho ela balança a bunda enquanto dorme! É tão bom tê-la em meus braços. É tão bom ficar aqui, assim. Sentir sua respiração tranquila e serena. Ela se agarra a mim de uma maneira, tipo, como se não houvesse mais ninguém na terra. Tenho que ir pra empresa. Merda. Merda. Talvez mais dez minutinhos aqui com ela.
Quarenta minutos depois...
–Sabia que você tem uma mania deliciosa enquanto dorme? – falou enquanto arrumava a gravata.
–Mais uma? – ele riu.
–Você balança a bunda bonitinho enquanto dorme! Eu achei uma mania fodida de linda.
–Sério?
–Sério.
–Assim? –mexi a bunda pra ele.
–Exatamente assim. –aproximou-se e beijou-a novamente. Espreguicei-me e fechei os olhos. É o máximo acordar ao lado dele.
–Céus que preguiçosa!
–Só mais dez minutinhos.
–Eu falei a mesma coisa há uns 50 minutos e olha só: estou aqui atrasadão.
–Por favor! –ele beijou meu pescoço.
–Ok! Eu vou pra empresa e o Mathew vem buscá-la pra levá-la em casa. Quero você toda preguiçosa na minha cama. Está ouvindo?
–Hum?
–Elise?
–Sim, Antony, eu ouvi! Só não vou poder ficar muito tempo. Tenho que voltar pra Brasil.
–Nada disso! Preciso de um tempo com você! –virou-me de frente pra ele. –Diz que vai ficar aqui, que não vai fugir de novo!
–Tudo bem eu fico. –com aquele olhar e vestido daquele jeito quem resistiria. Isso não era justo!
–Nós somos dois malucos que só pensam em uma coisa quando estão juntos. Precisamos conversar.
Oh Meu Deus! Ele quer conversar. Sinto meu coração acelerar. Sem essa de ser tão ansiosa. Nunca fui assim, mas desde que o conheci, ando ansiosa, nervosa e com arritmia cardíaca.
–Sim meu bem. Nós precisamos conversar.
Então me beijou nos lábios, apertou meus seios em suas mãos, beijou meu pescoço, depois os seios e com muito esforço saiu de cima de mim. Ao sair, virou-se, sorriu, piscou o olho e fechou a porta. Oh minha nossa! Ele piscou pra mim. Que homem pisca nos dias de hoje? Que puta gostoso que ele é! Estou me sentindo um adolescente diante do cara mais lindo e mais popular da escola e mais ainda, ele sorri e pisca pra ela. Uau! Simplesmente uau! Eu não falei isso. E ao contrário do que ele fala, eu não tenho sido uma menina má, e sim muito boazinha pra ganhar um gostoso desses. Obrigada! Obrigada! Ah! Ai! Eu estou fodidamente apaixonada por ele... Meu Deus!
*************
“Em quinze minutos, essa é a décima vez que uso a tecla backspace. Se estou com ela, penso nela e no trabalho. Se estou no trabalho, só consigo pensar nela. Estou ficando louco! Não consigo me concentrar em nada. Preciso revisar esses contratos, mas as lembranças dela ontem e o que ela me disse... Eu te amo!”
–Sr. Hill?
–Sim Joel?
–A Sta. Genser está aqui pra vê-lo! Posso deixá-la entrar?
Marianne? Depois de todo esse tempo? O que ela quer?
–Sr. Hill?
–Um momento, estou ao telefone!
Marianne e eu tínhamos sido namorados por dois anos e o fato de ter havido muitas outras mulheres, só reforçava a convicção de que não éramos compatíveis. Ela nunca aceitou isso muito bem. Nunca levou o término de um “possível noivado”, que ela mesma criou, numa boa. O jeito dela engolir todas as mulheres que eu tinha, só me fazia desprezá-la mais. Ela não tomava nenhuma atitude. Sempre perdoava todas as traições, ou seja, toda semana era o mesmo blá, blá:
“-Antony, isso é só uma fase. Nós vamos sair dessa juntos. Eu sei que elas não significam nada pra você. Eu sou a mulher certa pra ser sua esposa...”
De todas as frases que eu ouvia, ela estava certa em apenas uma: elas não significavam realmente nada pra mim, nem elas, nem ela. E o fato daquilo ser tão claro pra mim e não pra ela, me deixava com um puta tédio. Ela é linda, isso eu jamais vou negar. Tivemos nossos momentos juntos. Vivemos algumas cenas de submissão, Marianne é submissa demais, chega a ser falsa em cena e um bom Dom sente quando é fingimento, sem contar que nós gostamos de umas boas provocações, para o caso de um castigo mais rigoroso e proveitoso. No meu caso, sou sádico e tenho que sentir prazer na cena. Como quando estou com Elise. Elise! Lá vem você novamente em minha mente. Cacete, que porra de mulher é essa? Marianne é linda: loira, olhos azuis e eu realmente tenho uma queda por loiras, mas depois que Elise surgiu em minha vida, ela FODEU com todas as minhas certezas, sentidos e preferências.
–Joel?
–Sim Sr. Hill?
–Mande-a entrar.
Inclinei-me na cadeira e ela prendeu a respiração no exato momento em que nossos olhos se encontraram.
–Antony! Quanto tempo! –Aproximou-se e deu a volta na mesa, vindo em minha direção para cumprimentar, puxando-me para um abraço. Por essa eu não esperava.
–Olá Marianne! Como está?
–Hum eu diria que bem. Tirando toda essa crise financeira que o papai está passando e mamãe que está praticamente arrancando os cabelos implantados dela, eu diria que estou maravilhosamente bem. – que tédio!
Dei a volta na mesa e ofereci-lhe a cadeira, sentando-me na oposta. Quer conhecer uma pessoa fútil e exageradamente patricinha. Então aqui está: Prazer Senhorita Marianne Louise Genser!
–Sim eu fiquei sabendo disso! Aliás, como ele está?
–Desde que saiu da sua proteção, está indo de mal a pior.
Eu havia investido um bom dinheiro em sua empresa e quando percebi que ele podia caminhar sozinho liberei-o. No entanto, com uma esposa e uma filha que só pensa em gastar com futilidades, sinceramente, eu acho que está durando tempo demais, já deveria ter pedido falência e vendido aquela merda pra mim.
–O que você quer Marianne?
–Eu? Ah! Sim! Eh! Eu estava com saudades e resolvi fazer uma visitinha.
–Depois de todo esse tempo?
–Ah meu bem você estava contando os meses? Eu não sabia que você estava sentindo minha falta!
–Pare!
–Eu juro...
–Pare! Marianne eu não vou deixar você usar o que digo a seu favor e interpretar do seu jeito. Nós não tivemos um final muito decente e você sabe muito bem o que fez, portanto não banque a esquecidinha e não finja que nada aconteceu.
–É por isso que estou aqui! Pra pedir desculpas pelo o que fiz. Sei que sou muito mimada, egoísta e ciumenta, mas estou muito arrependida com todo aquele escândalo.
–Ah é mesmo?
–É sério Antony!
–muito bom saber que você está... eh... arrependida. – falei sem acreditar muito no que ela estava dizendo.
–Eu mudei Antony, acredite.
Aqui está uma coisa difícil de acreditar. Marianne é mais uma daquelas filhinhas de papai que nasceram e foram educadas pra arranjarem um casamento milionário, por simplesmente nascerem com um belo rosto.
–E aquele seu namorado inglês, como é mesmo o nome dele?
–Henry.
–Isso mesmo Henry
–Não deu certo!
–Oh!
–Nós bem que poderíamos sair par jantar qualquer dia desses! Por que você não me convida, afinal estamos os dois solteiros?
E lá vamos nós!
–Eu não estou sozinho Marianne.
–Ah não?
–Não.
–Ah deve ser mais uma daquelas brasileiras que você tanto gosta de... não deve ser importante. –falou enojada.
–Realmente é uma brasileira, mas não é qualquer garota.
–Que? Você quer dizer que está apaixonado por ela?
–O que sinto por Elise é algo muito forte, e ainda estranho a mim e difícil de definir.
–Bom se você mudar de ideia me liga, você ainda tem o número não é?
Queria dizer que não, mas apenas ri.
***************
“Maldição! Tenho que tirar essazinha da vida do meu Antony imediatamente. Ele é meu! Será meu marido, custe o que custar!”
****************
–Já vou!
–Olá Jasmine!
–A Senhorita aqui?
–O que foi? Parece que viu um fantasma! Saia da frente.
–Quem é Jasmine?
–Ora, ora o que temos aqui? Você deve ser a, como é mesmo o seu nome, Alice??? Elice???
Reconheci no exato momento em que a vi, loira, olhos azuis, exatamente como aquela louca havia descrito, sem contar no ar de superioridade que havia em sua face.
–É Elise.
Olhou-me de cima a baixo sem esconder, toda enojada como se estivesse olhando para o ser mais asqueroso na terra. Oh céus realmente existe gente assim, pensei.
–Jasmine, não sou mais bem vinda a esta casa? Ainda estou parada a porta. – falou sem desviar o olhar de mim, avaliando-me inteira.
–Sim, Senhorita, por favor! E desculpe!
–Jas, estou no escritório do Anty se precisar de mim. –eu que não vou ficar aqui com essa coisa.
–Jas, Anty. Quantos apelidos?
Dei meia volta e encarei-a. Ela riu.
–Só trato as pessoas carinhosamente. Jasmine parece não se importar e o Anty, bem, ele adora! –sua sobrancelha arqueou.
–Eu não me importo senhorita, eu até gosto muito. Com licença. – disse Jasmine
–É mesmo? Ele deixa você chamá-lo assim e ainda, entrar em seu escritório?
–Quem é você?
–Sou Marianne.
–Hummm. –fiz de conta que nunca ouvi falar e virei pra ir embora.
–Com licença senhorita, eu vim aqui pra falar com você!
–Oh! E o que eu teria pra falar com você?
–Tenho certeza que você vai adorar saber algumas coisinhas. – e sorriu diabolicamente. Eu sei que tipo de mulher é essa, sei também lidar com isso, mas é a curiosidade pra saber o que ela tem pra me dizer, que certamente deve ser sobre o Antony, que me faz convidá-la a sentar. E nesse momento outro sorriso assombroso espalhou-se sobre sua face. Eu definitivamente não gostei dela.
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–Alô, Sr. Hill?
–O que é jasmine?
–Adivinha quem está aqui em casa?
–Elise?
–Não Sr. Hill, quer dizer ela está também, mas é a outra.
–Eu não estou entendo. Quem exatamente está aí?
–A Senhorita Marianne.
Minha nossa! Eu devia ter imaginado que ela fosse fazer esse tipo de coisa.
–Onde está Elise?
–Está conversando com ela na sala.
–Merda! Escute Jasmine, faça o que for, mas, não deixe aquela louca se aproximar dela, eu chego aí em cinco minutos!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Capítulo 13 - Deliciosamente amarrada...

Notas do capítulo:

"Após muita pressão por este capítulo e ao som de "Desert Rose - Sting", é isso mesmo, convido você querido leitor a ouvir essa música e assim entrar nessa cena imaginada por mim, para que possamos, juntos, vivenciar essa história tão arrebatadora, que tá fazendo muitos fãs... Para a minha querida amiga Isabela Oliveira essa pequena homenagem, bem como para Ninfa Rosa, você vai entender porque querida!"


            Seu rosto aproximava-se o meu e eu já conhecia aquele olhar. Um tipo “eu vou possuir a sua alma”, porque, pode parecer loucura, mas a impressão que eu tinha era que, apenas possuir meu corpo não era suficiente pra ele. Nem quando os machucados ficavam visíveis depois, ou o quanto dolorida me deixava. Ele sempre queria mais de mim, como se daquilo dependesse sua vida, ou daquilo tirasse algum tipo de néctar. E o mais louco nisso tudo, era que eu gostava e que estava muito, mas muito dependente daquele vampirismo sexual.
            -Elise, você confia em mim?
            -Sim. – eu já respirava com dificuldade.
            -Escute! Porque eu só vou falar uma vez. Tudo bem?
            -Sim.
            -Boa menina. Agora abra os braços! – primeiro apertou suas mãos em cada uma das minhas, olhando fixamente dentro dos meus olhos, pegou uma faixa e amarrou uma mão, depois fez a mesma coisa com a outra sem deixar de olhar pra mim. Como ele conseguiu fazer isso. Certamente tinha habilidade nessa questão de nós. Deixou a faixa bem comprida. –Está forte?
            -Está machucando um pouco.
            -Está perfeito. Fique quietinha que você não vai sofrer muito ou vai, ainda não sei qual a melhor opção pra mim...
            Seus olhos escuros demonstravam uma satisfação genuína em me ver daquele jeito. Oh! Meu Deus! Ele realmente gostava daquilo. Com os indicadores ele fez o trajeto dos meus pulsos até os seios, apertando e fazendo-me contorcer com aquele ato tão bruto. O caminho ficou visível em minha pele branca. Suspirei, soltando o ar que eu nem fazia ideia que estava prendendo. Meu olhar concentrou-se nos seus dedos que juntavam meus seios, fazendo com que os bicos quase, quase encontrassem um no outro. Puta merda! Ah! Isso é tão bom.
            -Tá gostoso?
            -Sim.
            -Monossílabos? Ótimo vamos jogar esse jogo, OK?
-Sim. – ele riu. Será que ele não via que meu sangue fervia onde ele tinha tocado, sem contar nos lugares que já ansiavam por ele. Caralho! Se respirar era difícil, imagine falar. Era simplesmente impossível. Não com ele amassando meus seios em suas mãos grandes e quentes, beliscando os bicos entumecidos, duros e escuros, que mandavam choquinhos pra minha virilha desperta.
            -Sabia que posso fazer você gozar só assim.
            Será que era possível? Minha nooossa! Eu ganhei na loteria dos gostosos de plantão e ninguém me disse nada. Acho que vou provocá-lo um pouco. Bem só acho, nem sei se consigo falar.
            -Não!
            -Nãaaaao???? Acha que não consigo?
            Nisso ele subiu em cima de mim e começou uma batalha com sua língua e meus bicos. Uau, isso é bom! Poderia ficar assim o dia todo só vendo-o fazer isso, sem contar nos choquinhos... Pegou-os entre os dedos e girou-os. Contorci-me de uma dor aguda e minha borboletinha entrou em convulsão. Ahhhhh! Meu quadril arqueou e não me pergunte como, mas tamanha foi força da sensação que ele foi junto.
            -Minha nossa Elise! Parada! Eu mandei ficar quieta.
            -Anty! – gritei.
            -Shhhhhh! Eu sei! Você gosta de me ver chupá-los não é? Você tem um gostinho tão bom, me lembra alguma porra de fruta tropical. –ele dá uma longa chupada e prende-os com os dentes.
            -Anty! Não...por f... hummmm...
            -Nada de implorar! Hoje você vai suplicar pra eu te foder... e eu vou te comer com força, eu vou machucar você pra valer... enquanto em sua oração você vai ao nada e volta pra mim. Minha ninfa, minha maldita ninfa...
            E chupando ele provocou-me mais um pouco, abusando dos meus seios que estavam pra lá de sensíveis. Então, ele pegou a MALDITA PENA e passou pelo biquinhos...
            Ahhhhhhhhh! Até parecia que ele estava passando uma lixa de tão sensível que eles estavam... Cacete! Ele tinha acabado com eles literalmente       . E eu sentia tudo responder lá, bem no meio das minhas pernas. Contorci-me novamente. Deus eu o queria dentro de mim! Sentir seu pau enorme e duro me fodendo com toda aquela fúria que só ele tinha, quando estava me possuindo.
            -Anty!
            -Sim amor! Vou te dar mais uma parte do meu corpo. Quer?
            -Sim. –murmurei.
            -Um dedo. Agora me diga onde exatamente você quer?
            -Cretino.
            O som da sua risada fodidamente sexy fez tudo em mim pegar fogo!
            -Fala fodida!
            -Dentro de mim! – ele colocou o MALDITO DEDO NA MINHA BOCA!
            -Filho da puta! – chupei-o enquanto ele esmagava meus seios. Juntei as pernas.
            -Pernas abertas! – Ele gritou. –Você só vai gozar quando eu quiser. – Ah! Elise você vem tão fácil pra mim.
            Queria gritar pra ele que eu queria gozar naquele exato momento, mas ele SABIA. O maldito SABIA que eu estava muito perto.
            -Você já está em oração menina má?
            -Me fode Antony AGORA! Eu não aguento mais!
            O MALDITO APENAS RIU. E desceu pro meu umbigo. MERDA. MERDA. MERDA. Aí não! E ficou circulando com sua língua ao redor. CRETINO. GOSTOSO. DELÍCIA.
            -Vamos ver se você está prontinha pra mim! - E com os dedos tocou-me, sentindo o quanto eu estava molhada, excitada e louca de paixão por ele. – já falei o quanto eu adoro sua bocetinha! Adoro quando você me fode naquele aperto dos infernos. Você é muito apertadinha! Adoro esse seu maldito cheiro... Esse perfume doce, que me leva a loucura e eu só quero estar dentro de você. Tem ideia de como é gostoso o prazer que você me dá?
            E eu enlouquecia com suas palavras... contorcia-me toda. Queria juntar as pernas, encontrar alguma fricção que aliviasse esse fogo.
            -Se você fechar essas malditas pernas eu vou encontrar um jeito de amarrá-las junto com seus pulsos! –disse entre os dentes com toda a perversidade que fosse possível.
            Uau! Ah minha nossa! Eu fiz balé por muito tempo, mas não sei se tinha toda essa flexibilidade não. PUTA MERDA! Então ele desceu suas lambidas para minha borboletinha sedenta de atenção e me torturou muito lá, me levando ao ápice e quase me atirando montanha abaixo. Quando estava muito perto, ele recuava... Quer tortura pior que essa? Que inferno! Esse homem só podia ser de outro mundo. Enquanto, eu em oração só pedia pra ele me deixar gozar, porque já não aguentava mais aquilo e quando ele prendeu meu clitóris numa sucção infernal eu gritei num gozo extraordinário que fez meu corpo todo tremer e minhas pernas que já não me obedeciam mais, prenderam sua cabeça. Meus pulsos doíam de tanto que eu puxava as faixas. Minha alma estava em algum plano paralelo e meu corpo abusado só pedia mais daquilo. Daquele maldito veneno, chamado ANTONY HILL.
            -Você fechou as pernas Elise? – e seu tom indicava que ele queria me torturar mais e mais. Sua ereção não se escondia de tão grande que estava.
            -Foi sem querer. – murmurei.
            -Ah, mas eu falei pra você! Custa me obedecer uma única vez? – ele sabia que eu não podia controlar a força daquele orgasmo, então achei que ele estava procurando uma desculpa pra fazer não sei lá o que quer que fosse comigo.
            Então me girou, deixando-me de bruços, com meus braços em x e levantou minha bunda deixando-me com o rosto no colchão e a bunda pra cima. Antecipando o que viria respirei fundo e mordi o lençol. PORRA! E golpeou-me com a mão 1, 2, 3, 4, 5, 6 merda isso dói! 7, 8... eu já estava passada e uma lágrima correu do meu olho... 9 e 10. Seria loucura dizer que eu estava mais molhada ainda com aquilo?
            -Você gosta disso não gosta? Posso sentir aqui na minha mão o quanto você gosta! – apertou minha bunda sofrida e eu gritei feio.
            -Ahhhh!
            Girou-me de volta, trouxe meus quadris para o fim da cama, de forma que minhas pernas ficaram de fora e abriu-as bem mais.
            -Agora nós vamos jogar e esse jogo é pro meu divertimento, entendeu? Faça exatamente o que eu disser, caso contrário vou venerar sua bunda rosadinha novamente. Engoli em seco e pisquei os olhos com aquela ameaça. –Ótimo. Vi que você entendeu direitinho. Eu vou me posicionar em sua bocetinha e você vai recuar, segurando-se nas faixas e subindo até lá, e apontou pra cabeceira da cama, bem devagar. Quando estivermos lá aí sim eu vou te foder de verdade. Entendeu?
            -Sim. –que loucura é essa agora? Eu não vou aguentar. Meus pulsos estão pedindo socorro, sem contar na minha...
            E assim ele fez, posicionou seu pau na minha entrada e gritou entre os dentes:
            -Sua vez! –ahhh senti-lo ali tão pertinho foi minha perdição e com muito esforço me segurei nas faixas e subi.
            -Boa menina! – e ele veio de novo, mas dessa esfregou-se antes de se posicionar. Cristo! Eu vou apanhar de novo, eu sei que vou...
            -Sua vez Elise! –disse com a voz entrecortada de prazer! Cacete! Que autocontrole dos infernos esse homem possuía! E eu ainda em oração subi mais um pouquinho com a respiração entre o peito e a boca.
            -Ahhhh! -ele gemeu e colocou a cabeça entre meus seios. Senti sua respiração quente entre eles. Então se posicionou colocando um pouquinho dentro e gemeu: - Ahhhhhhh! -vociferou e esbravejou com o inferno. –Merda! Que merda! Que mulher maldita! Eu não consigo... -e penetrou-me bem fundo, numa implacável jornada em busca de sua liberação. Vê-lo perdido daquele jeito e saber que eu era a responsável por aquilo, por ele não resistir a mim, liberou-me de qualquer medo ou apreensão que sentia em relação a ele, levando-me a uma entrega total, permitindo-o conduzir nosso ato com toda a selvageria que ele emanava. E juntos chegamos, sufocados, ofegantes, exaustos e felizes. Senti-o relaxar em cima de mim e liberar minhas pernas que se agarravam as suas costas prendendo-o.
            -Que merda Elise. Nós nem chegamos à metade da cama! – rimos.