domingo, 18 de novembro de 2012

Capitulo 2



2

Antony me puxou pra sua frente e me abraçou por trás, enquanto esperávamos o manobrista trazer o carro. Ele estava tão excitado que dava pra sentir seu sexo na curvatura da minha coluna. Ele cheirava meu pescoço e mordia o lóbulo da minha orelha. Uma das mãos espalmada em meu ventre puxando-o pra si. Que delícia! Finalmente um homem que sabe o que faz! Eu estava zonza. Quando pisquei já estava no carro e ele arrancando com tudo.
No carro, meu inconsciente mandava as seguintes mensagens: Você enlouqueceu? O que você pensa que está fazendo? Você nem conhece o cara? Saia já desse carro! E quando eu finalmente recuperava o bom senso e ia tomar uma atitude, lá estava sua mão, tocando-me, massageando minha nuca, entorpecendo-me, puxando-me para seu colo. Meu deus! Que loucura! Enfiei a mão em sua camisa e senti os pelinhos do seu peito. Beijei o canto da sua boca e passei a língua pelos seus lábios. E enquanto ele dirigia ofegante, dizia que eu era um perigo sexual ambulante. Abri o zíper de sua calça e o expus. Nossa! Desci minha cabeça até ele e lambi a pontinha, passando a língua bem de leve torturando-o. Ele gemia, acelerava e reduzia o carro. Não pude conter o riso da situação. Enfiei-o na boca e comecei a chupá-lo. Bem profundo! Eu não me reconhecia. Estava totalmente entregue. Quem era essa mulher que havia tomado conta de mim? De uma coisa eu tinha certeza: eu precisava sentir aquilo de novo... era como uma droga, que não de deixa raciocinar,  você só precisa sentir de novo... eu precisava me jogar de novo daquela montanha... uma vez mais e mais e mais...
Quando finalmente, chegamos ao hotel, ele praticamente pulou do carro, jogou as chaves e elevou-me para o quarto. Entramos no elevador e assim que as portas se fecharam, avançamos um pro outro, como dois animais, duas feras num processo de acasalamento selvagem.
As portas abriram-se e ele deu um puxão na minha mão. Senti uma leve dor no pulso. Abriu a porta do quarto e me empurrou. Estava escuro, só as luzes da cidade iluminavam por entre as janelas de vidro. Minha respiração estava acelerada eu podia ouvi-la. Virei-me e ele estava parado junto a porta olhando-me com os olhos de desejo. Veio se aproximando, lento e sensual. Ele me dominava. Na verdade ele dominava tudo, todo o ambiente, com seu cheiro, sua respiração... eu não estava com medo. Estava?
-Turn on the lights! –disse ofegante.
-No!
Virei-me. Ele chegou bem perto de mim e sem me tocar, apenas passou seu nariz em meu pescoço. Arqueei-o. Senti sua respiração quente. Ele desceu pelos meus ombros, de um lado pro outro. Podia sentir apenas seu nariz. Como uma verdadeira fera sentindo o cheiro de sua fêmea. Aquilo era muito abrasador, excitante. Eu ouvia as batidas do meu coração. Fechei os olhos e me entreguei...
Ele desceu o zíper do meu vestido tomara-que-caia vermelho, bem devagar. O vestido foi descendo lentamente e parou nos quadris. Só com as pontas dos dedos, ele o empurrou para baixo. Senti um arrepio ao sentir seus dedos acompanhando a queda e depois subindo lentamente pela minhas pernas, quadris, cintura, costas, nuca e ombros... até ele ficar frente a mim.
-Open your eyes!
Abri. Em seguida ele fez um gesto com o indicador e eu entendi que ele queria que eu tirasse o resto. Obedeci e subindo as mãos pelos quadris da forma mais sexy que eu jamais havia experimentado, encontrando-as na barriga, cintura, até escondê-las nas costas, subindo para abrir o soutien. Meu corpo arqueou pra frente, empinando meus seios. Ele suspirou. Ah! Abri um feixe, depois o outro e segurei o soutien, atraindo seu olhar pros seios. Afrouxei o tecido da pele e fui escorregando o tecido de renda por ela, seduzindo-o e excitando-me. Enfim, segurei o soutien com a mão direita e deixei-o cair, encarando-o. Ele estava maravilhado com aquilo. Atraí seus olhos pras minhas mãos na minha cintura e com os indicadores fui em direção a calcinha, quando toquei a renda preta do cós gemi. Estava com a garganta seca. Nessa hora sua boca alcançou a minha e ele passou sua língua na minha e se afastou.
-Continue! –disse ele
Empurrei a calcinha pra baixo bem lentamente, enquanto passava a língua pelos lábios, até ficar completamente nua em sua frente. Ele olhou satisfeito e começou a abrir o resto dos botões de sua camisa. Ele era forte, musculoso e com alguns pelinhos no peito. Nossa, que vontade de sentir aqueles pelos nos bicos dos meus seios. Ah! Tirou os sapatos, empurrou-os de lado e abriu o cinto. O botão da calça e o zíper... deixou-a cair ao chão, empurrou-a. dava pra ver sua excitação pela cueca. Por fim, livrou-se dela. Estávamos prontos e desafiando-nos com nossos olhos. Mordi os lábios, ele entendeu o recado e aproximando-se de mim, mordeu-o também. Respiramos juntos o mesmo oxigênio. Aquilo era animal demais. Céus. Ele enfiou uma das mãos nos cabelos perto minha nuca e puxou minha cabeça pra trás, expondo minha boca. Aquele ato grosseiro, deixou bem claro quem iria mandar daquele ponto em diante. Passou a língua em meus lábios e me deu um beijo quente e selvagem. Empurrou-me de encontro à cama e me deitou. Segurou uma das minhas pernas, levantou-a e beijou a panturrilha. Tirou meu sapato bem devagar, beijando o meu pé. Fez a mesma coisa com a outra perna. Juntou-as e abriu-as num gesto brusco. Não sei o que significou aquilo, só sei que estava adorando seu jeito imprevisível de me tratar. Com uma mão em cada perna foi descendo até encontrarem-se no alto das minhas coxas, circulou-as por trás e a abaixou a cabeça. Beijou-me lá.
Senti sua língua explorando-me, abrindo-me, massageando-me. Eu me contorcia toda e meus quadris movimentavam-se de encontro com sua língua. Estava sedenta daquilo. Ele espalmava a mão em meu ventre, afundando-me no colchão, para que eu parasse de me mexer e voltava a sua tortura. Sua língua circulava meu clitóris e movimentava-se para cima e para baixo. Ah! Ah! Senti de novo aquela dor no ventre, raios de sensações em minha virilha, cada vez mais perto, mais perto de acordo com seu ritmo, não sentia mais as pernas e arqueei as costas e levantei o tronco da cama e gozei... gozei em sua boca.
Céus! Está acontecendo cada vez mais diferente, mais profundo. Antony subiu lambendo-me, até encontrar meus seios. Seus dedos agarrou os bicos e apertou-os com força. Grrrr... gritei com os dentes cerrados. Ele abocanhou um e sugou-o, enquanto massageava o outro e fez a mesma coisa com o outro. Aquilo era simplesmente enlouquecedor. Subiu lambendo meu pescoço e quando seus olhos encontraram-se com os meus eu falei:
-Again, please!
Ele alcançou uma camisinha do lado da cama e vestiu-a, se posicionou e numa estocada só e violenta penetrou-me. Minha boca foi de encontro com seu queixo e eu o mordi. Ele gritou e começou a movimentar-se lento, para que eu o acomodasse e me acostumasse. Quando finalmente relaxei e comecei a mexer os quadris contra seus movimentos sedenta, ele acelerou as estocadas, tocando-me bem profundo e acertando aquele pontinho enlouquecedor. Nossa! Que delícia! Esse homem sabia exatamente o que fazer para dar prazer a uma mulher. Uma nova onda de sensações começava a se formar e eu sabia que estava perto. Fechei os olhos e relaxei ainda mais. Percebendo isso ele diminuía o ritmo, beijava-me e agarrava meus seios. Fez isso umas três vezes. Torturando-me, até que eu implorei que ele me deixasse gozar. Calma! Você é muito ansiosa! – dizia ele com a boca em meus seios. Eu me debatia enlouquecida na cama. Será que ele não via que eu precisava sentir logo! Quando ele voltou a acelerar e a estocar com força, finquei minhas unhas em suas costas. Ele gemeu e mordendo meu queixo, gozamos juntos. Uau! Que explosão! Eu subi a uma montanha muito mais alta e me joguei, planando bem devagar até descer lentamente, totalmente relaxada. Eu seria capaz de fazer qualquer coisa pra sentir de novo. E senti de novo, de novo durante as três horas que fodemos freneticamente, experimentando as posições mais bizarras, uma, entre as quais, acabou deixando-me com uma mordida na panturrilha direita.
Após tomarmos banho juntos e ele ensaboar-me inteira, lembro-me que voltamos pra cama e dessa vez assumi o comando, ficando por cima, atendendo a seu pedido de rebolar nele como eu estava fazendo na pista de dança. É, ele realmente estava me observando! Comigo em cima, ele não demorou muito pra gozar e se eu não fosse tão sensível talvez não tivesse chegado junto. Nossa! Mais um orgasmo! E quase desmaiei em cima dele. Alguém já ouviu e expressão “foder até perder os sentidos”? Pois é, agora eu sei o que é isso. Lembro-me que ele me colocou de lado e disse: -Temos que repensar essa última posição!...  Apaguei.
Acordei com um sinal de alerta que vinha do meu celular. Abri os olhos e olhei ao redor, eu estava ao lado dele e Antony estava emborcado com a cabeça virada pra mim. Levantei lentamente e peguei o celular. 5:20. Dez chamadas de Gilian e cinco mensagens. Puta merda! Gilian! Digitei uma mensagem dizendo que estava bem e a caminho de casa. Vesti a roupa e olhei ao redor: as roupas dele espalhadas, algumas camisinhas pelo chão.
Olhei pra ele agradecida pela magnífica experiência. Estava totalmente apagado. Esse homem era uma verdadeira máquina. Quanta disposição! Pensei e saí. Peguei um táxi e fui embora sem me despedir e sem dizer meu nome.

3 comentários:

  1. nossa adorei muito excitante

    acabei de trocar o CARA de roberto carlos por Antony esse sim pode dizer esse cara sou eu

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  2. Nossa esse segundo capítulo esta ótimo!! espero que o terceiro saia logo.Gostei da riqueza de detalhes,você tem muita sensibilidade para abordar sobre o tema.

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  3. Minha nossa o que é isso! Afffff Que calor!

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